A presidente Cristina Kirchner é a favorita para vencer as eleições presidenciais na Argentina, em 2011. Com a oposição dividida, lançando vários candidatos, a atual chefe de Estado lidera as pesquisas de opinião, com 45% das intenções de voto, um mês após a morte do marido, Néstor Kirchner.
Cristina, de 57 anos, tem dado mostras de que não pensa em se aposentar. Ela supera seus eventuais adversários em mais de 20 pontos após a morte do marido, que era o candidato para sucedê-la.
Na oposição, o deputado Ricardo Alfonsín, da social-democrata UCR (União Cívica Radical), o cineasta Pino Solanas, do centro-esquerdista Projeto Sul, e o ex-presidente Eduardo Duhalde (2002-2003), do peronismo dissidente, darão o pontapé inicial da campanha.
Alfonsín, filho do ex-presidente Raúl Alfonsín, morto em 2009, ainda terá de enfrentar um adversário interno no seu partido. Ele enfrentará nas primárias da UCR o atual vice-presidente argentino, Julio Cobos, que mudou para o lado da oposição durante a crise agrícola de 2008.
Solanas, 74 anos, lançará sua pré-candidatura em 7 de dezembro.
Partido peronista tem vários candidatos
Duhalde, de 69 anos, ex-presidente interino após a queda do radical Fernando de la Rúa na crise econômica de 2001, também pretende voltar à Casa Rosada.
Foi Duhalde quem escolheu Néstor Kirchner como seu candidato, em 2003, até romper com o ex-aliado, meses depois. O partido peronista ainda tem outros candidatos: os governadores Alberto Rodríguez Saá (Província de San Luis) e Mario das Neves (Chubut).
Outro presidenciável é Maurício Macri, de 51 anos, prefeito direitista de Buenos Aires.
Segundo uma pesquisa de opinião, no começo de novembro, realizada pela consultoria Poliarquia, Cristina venceria no primeiro turno com 46% a 48% dos votos, superando o candidato radical, seja Alfonsín ou Cobos (19%), seguidos por Macri (13% ou 15%) e Solanas (10% ou 11%).
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